sábado, 14 de dezembro de 2013

QUASE QUE A KOMBI NOS MATA...

     



Esses dias atrás escrevi aqui que iria contando coisas de quase acidente e o valor de Deus nos proteger sempre nas horas difíceis.
Em 1985, eu trabalhava como feirante, vendia laranjas.
Três vezes por semana a gente ia ao Ceagesp buscar mercadorias.
Tínhamos uma velha perua Kombi branca e vermelha que meu marido enchia até o teto de caixas de laranjas, nem se importava com o peso das frutas e nem com a falta de visão que a carga proporcionava.
Vinhamos pela Rodovia Raposo Tavares em direção a Votorantim sempre com a perua superlotada.
Numa dessas viagens começamos a ouvir um barulho estranho, ele prosseguiu sem se preocupar com o fato.
O barulho era de algo batendo no asfalto e lá vamos nós, eu com duas crianças pequenas na perua.
Quando saiu da Rodovia fiz meu marido parar para olhar que o barulho estava muito alto.
Quase morri de susto quando desci da perua.
O chassi tinha quebrado no meio e estava se arrastando pelo chão e a lataria da perua se abriu no meio estourando a solda.
Na verdade mais um pouco e a perua se partiria em duas.
Estava partida inteira pelo centro...
Encerramos a viagem ali.
Tivemos que arrumar condução para transportar as laranjas e a perua deu perda total.
Assim mesmo meu marido vendeu para um funileiro que fez uma cambiarra soldando um trilho de trem embaixo.

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