Alguém se lembra de meu pai?

Ele vendia sorvetes na escola,no bonde,em vários lugares.

Era o ganha pão dele.

Era um homem de chapéu,com um guarda-pó feito de saco de açúcar.

O nome dele Antônio!

Morreu?

 Lembro de uma menina feliz e alegre que estudava em minha época no primeiro ou segundo ano.

Lembro dela correndo pela rua de terra, lotada de bolsas nos ombros.

Havia pegado as bolsas de todo mundo e corria rindo com aquele carregamento.

Se eu não estiver enganada essa menina faleceu bem cedo.

Meninas

 Quando frequentei a escola lembro de algumas meninas por nome.

De quase todas esqueci nome e fisionomia.

Aí quase na esquina da Rua Guatemala tinha a Cida e a Darlene.

Eram primas eu acho!

Tinha também a Irany,uma menina bem pequena que o irmão ia buscar as vezes.

Eu achava ele lindo e adulto.

Devia ter uns 12 anos😂😂

Lembro da Marta e Madalena que moravam no Bairro do Curtume e vinham a pé e traziam leite em pó com Ksuco.

Um luxo!!!

Acidente

 Nos anos 70 houve alguns acidentes sérios próximos da escola.

Na esquina entre Guatemala e Bolívia um caminhão invadiu uma casa,derrubando parte dela.

Também logo abaixo na Rua Marquês de Itu o trem pegou um caminhão que invadiu e derrubou uma casa que ficava na beira da linha.

Na mesma época um caminhão invadiu a casa de meus sogros na Rua Sousa Freire, próximo à Rua Cervantes,derrubando a parede e invadindo o quarto de madrugada.

Por milagre divino em nenhum desses acidentes teve vítimas que eu saiba.

Bolsas

 Quando ia na escola nos anos 60 tínhamos o costume de descer em bando até a Avenida Paraguai esperar o ônibus que trazia as professoras.

Nosso objetivo era carregar as bolsas.

Era uma honra ser escolhida para levar a bolsa.

Vinham várias professoras no ônibus.

Eu muito raramente tinha a honra de carregar a bolsa,porque era uma criança tímida e retraída e procurava ficar invisível de tanta vergonha que tinha.

Dessa época lembro de dona Ditinha,dona Dirce,dona Miriam.

Dona Iraides,Dona Regina,dona Ione,tantas mais que eu apaguei os nomes da lembrança.

Eram senhoras idosas no meu conceito à época.

Imagino que eram idosas na faixa dos 20 a 30 anos 😂😂😂😂😂

Dona Miriam é viva até hoje.

As outras não sei!

Tenho a honra de ter dona Miriam no Face.

Ela mora ainda na mesma casa!

Na Parada do Alto.

Fantasma

 Quando comecei a frequentar a Escola Francisco Eufrásio Monteiro havia uma escadaria que ia dar na escola velha.

Onde hoje deve ser uma pré escola eu acho.

Havia uma porta escancarada de acesso ao prédio.

Na hora do recreio a gente sentava naquela escadaria e ficava olhando aquela porta aberta.

Seu Francisco o zelador falava para a gente entrar lá que tinha um fantasma lá dentro.

Eu morria de medo do fantasma,acho que todas.

Porque nenhuma menina se aventurava a entrar ali.

Naquela época os meninos estudavam de manhã e as meninas a tarde.

E lá ficavamos nós espiando de longe sem coragem de enfrentar o perigoso fantasma!!!

Será que os meninos também fugiam do "fantasma"?

Primo

 Fui criada de forma muito severa.

Não era permitido à mim falar com meninos.

Eu morria de medo de meu pai e não me arriscava.

Primeira lembrança que tenho de "falar"com menino remonta ao ano 63.

Eu era nascida na Barcelona mas meus pais haviam ido morar no Paraná.

Logo em seguida voltaram a morar na Rua Guatemala.

No dia que chegamos nossa casa estava desocupada nos esperando.

Meus pais chegaram na casa de tia Paula e eu fui espiar a casa desocupada.

Estou lá olhando e meu primo chega e diz: Vossa mãe está chamando!

Lembro que fiquei estarrecida.

Pela expressão Vossa,que nunca tinha ouvido e por um menino me dirigir a palavra.

Sai correndo atender meus pais em pânico.

Larguei o menino para trás.

Esse menino,meu primo faleceu ano passado e muita gente do grupo deve conhecer.

Era o Ico!!!

Sapos

 Nos anos 60 eu morava em Vila Barcelona e ali no comecinho da Avenida Paraguai tinha uma placa de: Compra-se sapos!

Eu ficava curiosa para saber o motivo de alguém comprar sapos.

Perguntava para minha mãe sempre que passava ali e ela desconversava,mudava de assunto.

Muitos anos depois eu vim a pesquisar sobre isso e descobri que no passado era feito teste de gravidez usando sapos.

Jamais minha mãe tocaria num assunto desses comigo.

Era tabu a palavra gravidez em casa!!!

Não se falava "bobagens" perto de crianças e adolescentes.

Ruim

 Eu tinha oficina de costura em casa.

Trabalhava para empresa com facção.

Sempre vinha um corte com 144 calças infantis para eu fazer.

Meu bêbado marido não trabalhava de jeito nenhum mas queria ajudar na costura.

Ensinei!

Ele até ajudava bem.

Dinheiro era pouquinho mas era melhor ele ajudar na costura que ficar bebendo na rua.

Aquele dia eu estava atarefada.

Nem sabia como dar conta de tudo até o prazo de entrega.

Ele sentou e começou a ajudar.

Eu confiei!

Quando chegou a tarde ele vem todo animado.

---- Amor, eu sou fod@ mesmo!

----- Consertei tudo para você!

Gelei!!!

O que ele teria feito?

Pedi explicações.

Ele mostrou...

------ Olha só amor!

------ Estava tudo torto mas eu deixei retinho!!!

Eu queria morrer.

Ele havia destruído 144 calças infantis.

Retirou a curva do gancho das calças.

Era um retângulo sem corte agora.

Eu não sabia o que fazer.

Como pagar 144 calças?

Acabei montando como consegui e entreguei daquele jeito mesmo.

Tenho pena de quem comprou aquelas peças.

Quando a criança abrisse as pernas iam estourar as costuras porque estava sem a curva!!!

Infelizmente eu não tinha o que fazer ali para salvar e não tinha a menor condição financeira para pagar o estrago.

Hoje indo numa loja do Brás me deparei com um lote de calças iguais aquelas.

Fiquei pensando se a pessoa estragou o corte na máquina ou na hora de cortar!!!

Caneca de lata

 Nós anos 60 as coisas tinham outro sabor.

Me lembro de seu Antônio,nosso vizinho.

Seu Antônio fazia canecas de latas usadas.

Não era muito comum encontrar latas na época.

Mais fácil achar latas de leite em pó.

Mas as que servia para mim eram latinhas de massa de tomate.

Quando eu achava uma lavava com cuidado e corria levar para seu Antônio fazer uma caneca.

Ele colocava cabo com rebite e eu ficava feliz de ir buscar minha caneca nova.

Era uma alegria achar uma lata para fazer uma caneca.

Alegria que as crianças de hoje não conhecem!!!

Suma!

 Ele era meu inquilino a 2 anos.

Ruim demais para pagar aluguel.

Morava com a esposa e filhos na casa.

Aí a esposa foi embora.

Aquele dia fui lá pela miléssima vez cobrar aluguel 

Ele tinha um pouquinho de dinheiro para me dar.

Recebi e peguei o recibo para preencher.

Ele me disse que entrasse para preencher na mesa.

Entrei!!!

Ele enfiou o dedo no meu traseiro.

Sai em silêncio sem preencher o recibo.

No outro dia voltei com meu genro e tijolos e cimento.

Disse a ele que colocasse a mudança na sala que eu ia emparedar a casa.

Ele ficou aflito!

Como vou morar em um cômodo só sem água e sem banheiro?

---- Não é para morar amigo!

----- É para sumir!

E fui entrando e ajudando ele a amontoar as coisas num único cômodo.

E fechamos a passagem com tijolos.

Alguns dias depois voltei olhar e ele não estava mais ali.

Sem brigas,sem confusões.

Inadmissível um homem se aproveitar de mulher e achar que vai ficar numa boa!!!

Que noite!

 Eu morava a algum tempo no Acampamento.

Como sempre comento a gente tinha um grupo de amigos que se reuniam todas as noites para cantar e tocar violão.

Ele fazia parte e posteriormente viemos a viver juntos.

Aquela noite era dia 23/06 e estava um frio terrível.

Ficamos reunidos no barraco da Natália.

Ele se sentou ao meu lado e me abraçou para me aquecer e ali ficamos.

Umas 21 horas decidi ir embora.

Ele implorando para eu passar a noite com ele como sempre fazia.

Por fim acabei topando.

Passaria a noite no barraco dele.

Foi uma noite inesquecível 🤣🤣🤣🤣🤣

Quando entrei percebi que havia duas camas improvisadas com varas de bambu.

Era bem estreita.

Decidimos que cada um dormiria em uma.

Quando me deitei percebi que não tinha colchão.

Só tinha um tapete dobrado em cima das varas.

Com aquele frio de matar e só tinha um cobertor leve.

Quando me cobri vi que havia um rasgo bem no meio do cobertor.

Passei uma noite de cão naquele frio e com aqueles bambus machucando as costas.

Ele dormiu na outra cama.

Umas 5 horas da manhã se levantou para trabalhar e jogou um acolchoado em cima de mim.

Consegui me aquecer um pouco e dormir.

Acordei bem tarde.

Resultado: Como sair dali?

Era proibido entrar em barraco de homem!

Espiei como pude e fugi dali rápido e fui dormir em meu barraco o dia todo para me recuperar da noite de cão que passei ali!!!

Algum tempo depois decidimos morar juntos mas aí eu levei um sofá cama de casal e cobertores que eu tinha em minha casa em outra cidade.

Levei um fogão também e gás!!!

Eu hein?

 Eu conheço o casal a muitos anos!

Nunca mais os vi.

Esses dias mesmo pensava neles.

O homem estava muito doente a alguns anos.

A mulher o acompanhava em tratamento médico.

Eu tomava o ônibus no mesmo horário deles e acabei fazendo amizade no ponto de ônibus.

Achei que ele tinha falecido e ela teria se mudado do bairro.

Era um doce de pessoa,educada, simpática,delicada.

Hoje estou no ponto de ônibus em outro local e quem eu encontro?

Ele!!!

Sozinho!!!

Dava medo,olhos injetados,vermelhos.

Falando demais.

Se vangloriando de ser jovem e bonito.

Forte,viril.

Me dizendo que pessoa nenhuma diz que ele tem 73 anos.

Por ser bonito e jovem como é!

Chega a dar medo a conversa dele.

E desandou a contar que encontrou uma mulher que está apaixonada por ele e vai largar tudo em outra cidade para se casar com ele.

E enfia o celular na minha cara.

Olhe!!!

Ela me disse bom dia!

Mulher muito estudada,rica,vai largar tudo para ficar comigo!

E a conversa continuou nesses termos.

Aí me encara: A senhora é casada?

Eu sou sim,casadissima,não poderia ser mais bem casada!!!

E o ônibus chegou e eu tratei de entrar rápido e atravancar o banco com as sacolas para ele ir para longe de mim.

Sou especialista em loucos.

Melhor eu fugir correndo!!!

🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

Distrofia

 Era o início da era da internet.

Eu tinha internet discada.

Ruim demais,limitada demais.

Com muito custo aprendi a conversar no bate papo Uol.

Nem sei se existe ainda.

Acabei conhecendo ele.

Adicionei no meu MSN.

Conversávamos todos os dias muito.

Combinamos de nos conhecer.

Eu tinha 51 anos e ele 36.

Marcavamos data e local e na data ele cancelava.

Todas as vezes isso.

Falei para ele que ia excluí-lo porque estava estranho isso.

Por fim ele se abriu.

Era deficiente.

Não saia de casa.

Tinha distrofia muscular que limitava ele.

Me passou seu endereço e mandou eu ir visita-lo.

Fiquei com medo,levei meu genro junto.

Era realmente como ele falou.

Um homem jovem com dificuldades para andar.

Até veio no portão atender mas com muita dificuldade.

Acabei me tornando amiga dele,ia sempre visitá-lo.

Acabamos iniciando o que eu imaginei a princípio que seria um namoro.

Por fim desconfiei que não podia ser considerado namoro aquilo.

Não havia comprometimento como casal.

Um dia fui lá e me abri com ele,falei de como me sentia.

Ele perguntou: E porque vem então?

Sai de lá triste por estar fazendo tanto mal à mim sem necessidade nenhuma.

Ele insistiu um pouco para eu ir de novo lá mas percebi que não era por amor.

Era apenas uma mulher servindo ele.

Nunca mais voltei!!!

Tinha ele no Orkut,por fim não tinha mais.

Exclui do MSN também e perdi o contato.

Faz 15 anos já!

Bem que gostaria de saber como ele está hoje e qual

 foi a evolução da doença que tinha previsão de

 paraliza-lo a curto prazo.

Era uma doença degenerativa!!!

E ele morava sozinho.

Não imagino como terminou aquilo.

E naquele momento eu sonhei ser companheira dele e

 cuidar dele no futuro!

Mas o sonho era só meu!

Ele queria aproveitar o tempo que restava a ele e não

 era ao meu lado infelizmente...

Cachorrinha chata

 Aquele dia eu soube que havia uma cachorrinha no bairro e ninguém queria.

Fiquei com pena e recolhi.

Era a cachorrinha mais carente e manhosa que já vi na vida.

Fiz o que pude por ela.

Estava numa carência e tristeza sem tamanho.

Uns dois dias depois batem palmas no portão a noite.

A cachorrinha começa a chorar desesperada.

Fui atender!

Era um "homem"tão carente como o animal.

Quando sai ele estava chorando e explicando que era o "pai" da cachorrinha,eu teria que entregar.

Nem pretendia que fosse diferente.

Fui lá dentro pegar a cachorrinha que chorava desesperada.

Trouxe para ele e os dois transformaram meu portão num velório de gritos e choros.

Eu fiquei pasma de ver alguém educar um animal dessa maneira.

Mas...

Songa

 Eu sempre trabalhei,sempre costurei muito.

E como boa Amélia entregava meu dinheiro integral ao marido.

Aquele dia estava fazendo uma faxina em casa.

Tinha como norma não tocar nas coisas do marido.

Ele não permitia que eu mexesse em gavetas e coisas dele.

Aquele dia durante a faxina resolvi jogar fora um par de Kichute velhos que ele guardava e eu não sabia porque.

Coloquei no lixo!

Dali a pouco o marido endoidou!

Cadê o velho Kichute?

Disse que tinha ido para o lixo.

Ele ficou maluco.

Correu fuçar o lixo e localizou o Kichute.

Acontece que ele escondia o dinheiro lá.

Curiosamente o dinheiro que era fruto de meu trabalho também e eu entregava todo a ele.

Hoje tantos anos passado fico abismada de lembrar das minhas atitudes.

Porque eu entregava meu dinheiro inteiro para homem?

Porque eu não me sentia digna de administrar o fruto de meu suado trabalho?

Antes de receber o marido já queria saber quanto e quando eu entregaria meu dinheiro.

E eu me sentia boa esposa ficando sem um real(cruzeiro na época) e sendo feliz de poder "ajudar"em casa.

Custava eu administrar o fruto de meu trabalho?

Perigo

 Quando eu tinha meus 8 ou 9 anos tinha uma dor de dente insuportável.

Aquilo me deixava desorientada.

Doia o rosto todo sem trégua.

Eu não falava sobre isso para meus pais porque morria de medo de ir ao dentista.

Tinha momentos tão desesperadores de dor que eu me deitava e chorava muito.

Ouvia minha mãe comentando com as tias que era problema mental,nervos.

E ficava revirando os olhos dizendo: O que eu faço nessas crises?

Não era essas as palavras mas era isso que ela pensava.

Ficava aflita porque eu não conseguia parar de chorar.

Me arrastava da cama onde eu estava apertando o rosto no travesseiro tentando conter aquela dor terrível ,lavava meu rosto,penteava meus cabelos e mandava eu ir visitar dona Maria.

Na visão dela para acalmar os "nervos"

Eu saia desorientada trincando de dor.

Para chegar na casa da mulher eu tinha que pegar um trilho deserto no meio do mato,subir o morro sozinha para sair na Parada do Alto.

E lá ia eu naquele local deserto chorando de dor.

Muitas vezes naquele matagal encontrei homens sozinhos que também utilizavam o trilho para cortar caminho.

Naquela época ninguém pensava nos riscos que uma criança corre sozinha num local ermo.

Eu pegava o trilho que cortava pelos fundos das residências e pegava aquele morro.

Fosse hoje eu teria sido estuprada ali por passar tantas vezes totalmente desprotegida.

Trabalhei muito quando criança vendendo verduras e ali também era meu caminho da roça para chegar no outro bairro.

Voltava sozinha também com minha cesta e o dinheirinho das vendas.

Nunca fui roubada ali!

E por anos eu enfrentei aquele trilho sem nunca ter problema nenhum.

Nos anos 60 ninguém pensava em violência!!!

Escola de surdos

 Era o ano 2007

Conheci um casal de crianças surdas que a mãe acompanhava o tempo todo.

Fiz amizade com ela que me contou que eles frequentavam uma escola para surdos.

Me interessei,sou surda também.

Fui conhecer a escola.

Havia atividade para pessoas de minha faixa etaria.

Alfabetização

Informática

Libras 

Gostei da idéia de frequentar.

Teria também credencial de ônibus gratuito caso frequentasse a escola.

Me interessei demais pela informática.

Um sonho que eu nem imaginava possível.

Eu aprender a mexer num computador?

Conhecer internet?

Conversar com pessoas do mundo todo?

Fui correndo fazer o curso.

Descobri que era bem rústico.

Me ensinaram como se ligava na tomada o fio e depois apertava um botão e esperava carregar numa lentidão sem precedentes.

Eram computadores antiquissimos e bem limitados mas eu estava feliz.

Mas uma semana depois já sabia ligar e esperar carregar.

Queria mais!!!

Me ensinaram a mexer no Paint e no mouse.

Riscar,desenhar,escrever com traços coloridos.

Eu queria mais!

Me ensinaram a criar um email.

Aí sim,eu já estava sabendo bastante😂😂😂😂

Me ensinaram a usar salas de bate papo Uol.

Era a Glória eu fazer isso!!!

Aí pasmem!!!

Criar um perfil no Orkut.

Aí travou e eu queria mais e mais.

Descobri que podia mexer sozinha se fosse numa Lan house.

Pagava um real por hora e ficava lá infernizando as pessoas para me ajudar.

E de degrau em degrau com muito esforço aprendi bastante e hoje sei o básico para uma pessoa idosa se virar bem.

Agradeço muito aquele empurrão inicial que tive naquela escola.