sábado, 4 de julho de 2020

Quando fiquei grávida em 1973 me preocupei muito em dar um nome simples e aceitável pra meu bebê.
Passei 9 meses analisando para encontrar um nome que jamais causasse problemas ao bebê na fase adulta.
Vai dai que o bebê nasce no Hospital Santa Edwirges num domingo e dali a pouco chega meu pai na visita.
Ele tinha 63 anos e era a primeira neta dele.
Chega chorando emocionado e diz:Eu vi a linda Sandra.
Eu tomei como um elogio.
Longe disso!
Ele cismou que a menina se chamaria Lindasandra e se manteve firme nessa ideia.
Brigamos muito porque ele queria ir ao cartório registrar com esse nome ridículo.
Ele dizia que pagaria a taxa de cartório para ele registrar daquele jeito.
Me mantive firme.
Nao seria Lindasandra!!!
Meu marido muito ingênuo estava animado que economizaria a taxa da certidão que na epoca era cara
Não permiti!!!
A mágoa dele perdurou algum tempo por eu nao ter permitido.
Mas o que seria dela hoje adulta carregando esse nome?

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