terça-feira, 5 de agosto de 2014
Eu...Sem-terra...Eu no MST
É muito bom lembrar de coisas passadas que nos deixaram saudades...
Viver como Sem-terra foi uma dessas saudades boas.
Saudades dos amigos, das lutas e até das tristezas.
Ali conheci um outro lado da vida.
Aprendi muito com as pessoas e as dificuldades.
Tive amores e desamores ali.
Vi um namorado morrer afogado no local.
Casei com outro que me trouxe alegrias e dores também.
Acabei deixando-o alguns anos depois.
Vi a pobreza das mulheres sem-terra.
Vi o preconceito dos homens pelas mulheres que como eu era só.
Vi a carência afetiva dos mesmos homens que tanto criticavam as mulheres.
Nunca vou esquecer essa parte de minha vida.
Foi uma época que valeu a pena ter vivido.
Aos amigos que estiveram comigo ali meu enorme abraço.
Muitos deles hoje estão assentados em Terras do Incra na região de Pederneiras, Iaras, Vale da Ribeira.
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