quinta-feira, 27 de março de 2025

a mandioca

Minha filha se casou bem novinha.
Morava ao lado de minha casa.
Aquele dia meu genro aparece com uma panela com alguma coisa esquisita, mandando eu olhar.
Não entendi o que era aquilo.
Ele explicou!
Comprou mandioca e minha filha cozinhou...só não sabia que tinha que descascar🤣
Eu sempre cuidei das coisas de cozinha e ela ignorava tudo de fogão.

segunda-feira, 3 de março de 2025

Vamos lá!

Minha mãe havia ficado viúva e estava eufórica porque ficou com liberdade e um dinheirinho.coisa que ela nunca pode ter dentro do casamento.
Ai queria ir em Barueri visitar a irmã.
Não tinha endereço e nem fazia idéia de onde era.
Mas com muita dificuldade foi lembrando algumas coisas.
O nome do bairro.
O que havia como referência perto.
Única coisa que ela lembrava é que o ônibus circular subia um local bem inclinado e descendo do ônibus era a rua à esquerda.
Fui com ela!
Tomamos o tal ônibus e bem depois ele começou a subir.
Perguntei: É aqui?
Não sei!!!
Desci
É essa rua a esquerda?
Não sei!!!
Fui andando e perguntando se as pessoas conheciam minha tia.
Ninguém!!!
Ai já quase desanimando ela grita: Olhe ela lá!!!
Ví uma senhorinha miudinha colocando roupas no varal.
Eu não a conhecia, a família ficou separada por muitos anos e naquela época estavam se reencontrando outra vez.
Fomos bem recebidas e minha tia mandou entrar.
Quando passei pela porta dei uma batida tão violenta na cabeça que quase desmaiei.
Havia uma viga de cimento em cima da porta mas foi pensada para baixinhos.
Não deu altura para mim com 1.60 m.
Foi a única vez que vi essa tia, pouco depois ela faleceu.

Meretricio?

Em 1974 meu pai comprou uma casa em Vila Angelica.
Eu não conhecia esse lado da cidade.
Ai meu pai foi em minha casa e explicou do jeito dele onde era a casa e o dia que se mudaria.
Não deu endereço.
Não tinha como errar!
Era atrás do Aeroporto.
Eu trabalhava e no dia da suposta mudança sai do trabalho e fui procurar a casa seguindo as "orientações" dele.
Desci na Avenida Angelica e segui em frente, achei o Aeroporto e contornei.
Um lugar horrivel,no meio do mato.
Uma rua de terra,poeira do cão!
E os poucos carros que passaram e um caminhão também buzinavam escandalosamente.
Fiquei com medo!
Retornei!
Preferi dar uma volta na frente do Aeroporto que era mais seguro.
Descendo vi a mudança de meu pai jogada numa casa.
Ele havia mudado sem pegar a chave da casa e havia moradores ali que estavam no trabalho.
Ele teve que ficar na rua até sei lá que horas.
Depois que entendi as péssimas explicações dele, descobri que eu estava indo em direção à Vila Santa Clara, por isso o buzinaço naquele local deserto.
Era o famoso Inferninho!
Ponto de prostituição famoso à epoca!
Graças à Deus eu preferi retornar daquele lugar horrivel e suspeito!
Hoje um bairro bom e todo asfaltado!

O cabelereiro

Me lembrei dele!
Faz muitos anos.
Acho que foi no ano 2000.
Eu acompanhava o Programa Paulo Silas.
Namoro no Rádio.
Como eu vivia sozinha as vezes ouvia alguma carta e respondia.
Escrever era meu hobby num tempo que não havia internet( e até hoje escrevo muito)
Aquele dia apareceu uma carta que um homem que se dizia cabelereiro, acredito que morava em Vila Jardini, segundo a carta.
Escrevi a ele e passei meu telefone fixo.
Ele me ligou e marcamos de nos conhecer.
Acredito que me encontrei com ele por perto do correio.
Era um boyzinho esquisito tipo o falecido cabelereiro Silvinho dos programas de tv.
Ele se encaminhou para uma pequena lanchonete na Rua Santa Clara.
Entrou, sentou, pegou um suco e me ignorou.
Eu fiquei pensando o que exatamente ele procurava.
Seja o que for não servia para nenhum dos dois.
Me despedi e fui embora.
Não lembro sequer o nome dele!